Seguindo a trilogia sobre mapas
conceituais (leia o primeiro post aqui
e o segundo aqui)
eis o último capítulo da trilogia sobre mapas conceituais, inovação e
sustentabilidade.
Assim como os dois primeiros
mapas, este também foi feito para uma disciplina do mestrado Inovação e Mapas
Conceituais. No caso eu e minha dupla (a Andreia) tínhamos duas possibilidades:
falar da gestão da inovação tecnológica ou da gestão tecnológica da inovação.
Optamos pela segunda opção.
Optando pela gestão tecnológica
da inovação, a tecnologia não é o objeto principal, mas sim um suporte para a
inovação. E pensando no contexto corporativo, é um papel semelhante ao da
sustentabilidade, que não precisa ser uma área em si, mas sim cross a todas as
áreas. Um dos documentos que usei como base para o mapa, na verdade não é um
documento, mas um curso EAD de inovação da USP, bem bom. Deixo aqui alguns
links (aqui, aqui, aqui) já que
são vários vídeos e para assistir o curso completo basta clicar no perfil da NAGI USP.
Eis o mapinha lindo (clica nele para aumentar):
Pensando na questão de suporte
tecnológico, uma dúvida que me bateu aqui. Na verdade já falei disso há alguns
anos e vejo como oportunidade para analistas de sistemas e desenvolvedores. Que
softwares de sustentabilidade as empresas usam? Arrisco a dizer: nenhum. Não
tem. E isso é uma falha gritante. Não é o caso de usar um SAP da vida para
fazer gestão da sustentabilidade pois os indicadores são outros se comparados
um modelo tradicional.
Como, por exemplo, monitorar
indicadores de sustentabilidade na cadeia de suprimentos das empresas? Em 2014,
se não me engano, o CEBDS lançou um manual que continha uma planilha para
monitoramento indicadores de sustentabilidade para fornecedores. PLANILHA. EXCEL.
Além da trabalheira da porra de inserir todos os dados na planilha, sabe em
quanto tempo um arquivo desses fica desatualizado em uma grande empresa? Horas.
H-O-R-A-S.
Imagina um sistema em que os
próprios fornecedores colocam as informações, sei lá, mensalmente, passíveis de
auditoria, e aí o algoritmo faz umas contas doidas, de acordo com a
materialidade da empresa, e então classifica com base nos critérios de
sustentabilidade, emitindo alertas de risco caso os fornecedores não estejam
aderentes? Caramba, isso é lindo! Quem topar fazer, me chama para ajudar a
desenvolver!
Então, fica aqui a dica. Seja um
sistema completamente do zero, seja alguma funcionalidade adicional em algum
sistema que já exista, não há hoje no mercado tecnologia de suporte para a
gestão da sustentabilidade. Mas garanto a vocês que há demanda para isso!
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passada o quarto e último volume do e-book Panorama da Sustentabilidade. Ele é
gratuito e para acessá-lo, basta assistir ao último
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