quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Balanço energético: como está o seu?

Ok, já tem tempo que esse encontro da Coca aconteceu. Na verdade já até aconteceu outro. Mas eu vou falar dele hoje (do primeiro). Para começar, algo completamente diferente de tudo que já tínhamos feito nessas últimas quatro temporadas (ou cinco, se considerarmos o ano 0). O bate-papo foi sobre balanço energético e ao invés de um espaço fechado, foi tudo ao ar livre, num piquenique delicioso, com a vista linda da Marina da Glória e com pessoas que moram no meu coração. Ou seja, uma experiência. Uma baita experiência.

E aí vocês perguntam: que diabos é balanço energético? Eu respondo: matemática simples, meus caros. É o resultado entre a quantidade de calorias consumidas, menos o seu gasto de energia (metabolismo + atividades físicas). Balanço positivo significa que você está acumulando gordura (acredite em mim, é o maldito bacon da barriga!), balanço negativo significa que você está perdendo gordura.

Quem falou tudo sobre balanço energético pra gente, de uma forma muito simples e didática, foi a nutricionista Dra. Claudia Cravo. Ela deu várias dicas preciosas, do tipo: devemos conhecer o que estamos comendo. Salada não é toda essa Coca-Cola (ok, piada infame, mas o trocadilho foi bom!) que a gente imagina não. E dependendo do que você coloca, pode ser bem calórica. Pare com a frescura do glúten (minhas palavras) a menos que você realmente tenha problema.

O segundo papo foi com o Dr. Victor Matsudo, médico ortopedista. E ele falou coisas muito, muito, muito interessantes. A que mais me chamou atenção foi sobre como qualquer um pode ser saudável sem, necessariamente, ser atleta ou praticar uma atividade física regular. Muito da grande quantidade de pessoas sedentárias se dá justamente pela falta de disciplina em atividade física.

Posso enumerar aqui diversos motivos que levam as pessoas a não praticarem atividades físicas. Falta de rotina (acredite em mim, é insuportável fazer atividade física sem rotina!), falta de tempo (eu juro que acredito nessa desculpa, apesar de ela só se encaixar para um número muito pequeno de pessoas), falta de apreço pela arte do movimento, procrastinação, problemas físicos ou de saúde etc etc etc.

Acontece que há uma sutil diferença entre ser, efetivamente, sedentário e usar o seu dia-a-dia para se movimentar. A coisa toda começa com simples mudanças de hábitos. Que tal ao invés de pegar o elevador, subir de escada? Não, ninguém quer te matar porque você trabalha/mora no 15º. Vá de elevador até o 12 ou 13 e suba o restante de escada. Não posso subir, Julianna, o joelho não permite. E descer, você pode? O esforço é 1/3 menor que a subida, mas ninguém aqui está falando em ser o campeão mundial de subidas ou descidas de escada.

Julianna, não curti esse lance de escada não. Ok, ok, vamos ver outra saída. E se ao invés de descer no seu ponto de sempre, você descer do ônibus um ou dois pontos antes? Isso dá o que? Cinco minutos de andada? Olha que excelente! Viram 10 se tem ida e volta. Tem como ir/voltar do trabalho de bicicleta? Vá. Eu juro que te libero em dias de chuva!

Gente, o post está gigante. Vou finalizar com essas pequenas dicas que podem te tirar da categoria ocioso e te transformar em uma pessoa saudável sem grandes esforços.


Ah, e adianto que, motivada por esse encontro, 2015 venho com um projeto crossmedia sobre saúde e sustentabilidade que nada tem a ver com corredora de alto rendimento físico e baixo rendimento financeiro. Já tenho, até, o domínio do blog!

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