quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Se você quer trabalhar com sustentabilidade, fuja da área de sustentabilidade
3 comentários:
- ss disse...
-
kkkk Gostei do artigo, Julianna!
Realmente, Sustentabilidade e Brasil está longe de ser um casamento perfeito.
Mas nosso mercado aos poucos está melhorando.
Abraços!
Att,
SAULO SEGURADO
http://saulosegurado.com - 6 de outubro de 2014 às 15:52
- Gi Trindade disse...
-
Simplesmente A-DO-REI o seu post, Julianna, e me enquadro bastante com tudo isso.
Eu sou jornalista de formação, com MBA em Gestão Ambiental. Passei de consultora de Sustentabilidade (até 2009) sem férias e convênio médico para a área de Responsabilidade Social de uma empresa privada que me pagava super pouco (até 2011). Depois recebi um convite pra trabalhar na área de Comunicação e Sustentabilidade de outra organização privada que, em menos de um ano e meio, virou Comunicação e Marketing. Todo o trabalho de sustentabilidade se perdeu em poucas semanas.
Em 2013, vim para a área de Com. e Educação (nova pra mim) de um instituto de reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas, onde respiro sustentabilidade no meu dia a dia, em contatos com produtores rurais e os filhos deles! Finalmente, estou realizada e FELIZ. - 12 de novembro de 2014 às 12:48
- O MUNDO NA BOCA DO POVO disse...
-
Olá Juliana!
Gostei muito do seu post, divertido e verdadeiro. Porém, peço licença para reforçar uma colocação que você fez: é uma visão anedótica, no sentido de que aspectos relacionados à profissão são destacados em grandes dimensões. Assim, Juliana, vejo que uma outra perspectiva - histórica talvez - nos faz pensar que os paradoxos que você aponta fazem parte de um momento incipiente de submersão da idéia de sustentabilidade no interior das companhias. Vejo um exemplo parecido com a transformação dos departamentos de pessoas em Setor de Recursos Humanos. Esta mudança qualitativa se fez a partir de um habitus inicial burocrata e quadrado - que agora penso eu vivenciamos - para um outro, redondo e bochechudo, isto é, que humaniza a relação social nas corporações.
Enfim gente, sendo a dinâmica do universo uma frequência eterna de expansão e retração, podemos então considerar que a visão da Ju está mais apropriada ao movimento de retração, de crítica, de ressentimento e frustração; mas que este buraco em que nos enfiamos terá fim e a partir de então reagiremos em um movimento ascendente, de libertação do conceito de sustentabilidade do controle burocrático, brochante, desgraçado, insosso e fedido para vivermos dias mais felizes.
Um abraço - 12 de novembro de 2014 às 17:17