Ok, ok, ok. Faço um mea culpa. O blog está abandonado. Não
gostaria que estivesse assim, mas dentre um monte de desculpas esfarrapadas, há
o fato de eu estar sem computador há quase dois meses (thanks Dell! Do fundo do
coração) e escrever no tablete é uma opção deveras irritável. E aí que coisas
diversas também aconteceram nesse tantão de tempo ausente, mas como isso aqui
não é diário, elas não vêm ao caso.
Retomando os papos sustentáveis, eis que na semana retrasada
tivemos o início de mais uma edição do Viva Positivamente (eeeeee \o/), este
ano com o tema alimentação sustentável.
Este encontro específico foi sobre algo do tipo comida da boa e pouco sal (esqueci o título do encontro, mas o sentido é esse mesmo). Ou seja, sal não significa sabor. Ok, sempre soube disso, mas, de vez em quando, é bom se lembrar. Nós fomos conhecer o bistrô na nutricionista Maria Cecília Corsi, especializada em nutrição gourmet e uma fofésima.
Pois
bem, todo mundo sabe que sou boa de boca. Isso é independente de ter gasto
calórico alto por causa do esporte. Como porque eu gosto mesmo. Porcarias e
boarias. E aí que sempre achei que dieta e nutrição não precisavam
ser chatas e nem difíceis. Nunca soube como (já que, ufa, ainda bem, não
preciso delas), mas sempre achei isso. E aí que a Maria Cecilia me provou que,
mesmo sem saber como, eu estava certa. Todo o cardápio que ela nos preparou em
seu bistrô, era não só com baixo teor de sal, mas também bem saudável. E o
melhor: DELICIOSO.
Pausa: comeria uns 15 sanduichinhos de grão de bico fácil,
fácil.
Voltamos.
Então, o encontro todo foi pautado nas receitas que ela ia
fazendo e explicando pra gente e a gente ia comendo na hora. Juro que me senti
no meio do programa da Ana Maria Braga. Ou melhor, pela diversão que foi, eu me
senti mesmo foi no programa da Palmirinha!
Sei bem que muita gente torce o beiço pra uma empresa de
refrigerante falar de alimentação sustentável. É uma linha muito tênue entre o
incentivo a uma mudança de comportamento e a simples hipocrisia. Mas sou bem
pragmática. Prefiro apostar na mudança de comportamento, afinal, se a
sustentabilidade de uma empresa de bens de consumo depende de pessoas comprando
seu produto, é bom que elas sejam saudáveis e vivam bastante.
E por mais contraditório que possa parecer refrigerante e
alimentação saudável, sou da opinião que restrição não leva a lugar algum. Se
você gosta de refrigerante, toma. Se você de sorvete, toma. Se você gosta de
chocolate, coma. Se você gosta de batata-frita, coma. De preferência junto com
o sorvete. A única questão é o equilíbrio. Simples assim. E se junto disso,
vier uma atividade física, melhor ainda!
P.S. Roubei foto da Laila, do Renê e do fotógrafo oficial do
evento!