Mas afinal, o que é o Conhecer para Sustentar? Como é a operação do projeto? Criado para entender questões relacionadas às fortes chuvas em Santa Catarina em 2008, o Conhecer para Sustentar, em uma primeira etapa, pesquisou a causa de eventos climáticos, propondo atividades que equilibrem ações do homem e soluções sustentáveis, minimizando impactos sociais, ambientais e econômicos das cidades.
Feita essa pesquisa, que gerou o kit Conhecer para Sustentar (livro, documentário e encarte pedagógico), o projeto agora parte para a multiplicação do conhecimento. Com proposta de trabalhar junto a educadores do Vale do Itajaí e entorno, a Fundação Bunge idealizou uma série de cinco encontros para promover a sustentabilidade. A ação atingirá 22 municípios, 405 escolas, 7.264 professores e 141.535 alunos. No final será realizada uma mostra com os trabalhos desenvolvidos em salas de aula.
Dois encontros já aconteceram: o primeiro, no final de junho, teve como tema “Educação ambiental e as mudanças climáticas: desafio dos educadores”. O segundo aconteceu no último dia 15 e o assunto abordado foi “Fundema: desafios e avanços para a defesa do meio ambiente”. A Fundema é a Fundação Municipal de Meio Ambiente de Brusque.
Os próximos encontros acontecerão nos dias 04/08, com a palestra “Observação de aves e o ambiente sustentável”, 17/08, a palestra será “Mudanças climáticas e o impacto ambiental para a sociedade” e fechando o ciclo, dia 23/08, “O acentuado quadro de degradação de recursos hídricos do Vale do Itajaí”. Nos meses de setembro e outubro será realizado monitoramento das atividades, onde os docentes receberão acompanhamento pedagógico para o desenvolvimento dos projetos nas escolas. E no dia 09 de novembro acontecerá a mostra final, no Centro de Divulgação Ambiental e Lazer, em Gaspar/SC.
Ressalto aqui a importância de projetos que tratam da sustentabilidade em nível educacional, pois esse é o meio mais eficiente para a mudança. Além disso, ainda que o projeto se restrinja ao ambiente escolar, alguém duvida que os conceitos disseminados em sala de aula não chegarão às casas dessas crianças? Apenas gostaria que ele fosse replicado em outras regiões, principalmente as que sofreram recentemente com as mesmas tragédias de Santa Catarina.