Voltando um pouquinho à linha do blog no ano passado, vou escrever hoje sobre os relatórios de sustentabilidade, que estão totalmente na moda, até mesmo em empresas que não possuem uma área de RSE. E esse modismo se deve por uma série de motivos: demanda dos stakeholders por maior transparência, diminuição de riscos atrelados ao negócio, instrumento de gestão, exigência dos acionistas e/ou investidores, vantagem competitiva etc.
Data da década de 60 o início da elaboração dos relatórios sociais no mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. Na época, eles foram uma reação do mercado ao boicote que grande parte da população propôs aos produtos de empresas ligadas à guerra do Vietnã. No Brasil, a ideia começou a ser discutida na década de 70, mas foi apenas nos anos 80 que algumas empresas divulgaram seus primeiros balanços sociais.
E a iniciativa brasileira só começou a ganhar força de verdade quando o sociólogo Betinho lançou uma campanha pela divulgação voluntária do balanço social, em 1997. Por conta disso, o tipo de relatório mais difundido no Brasil hoje é o do Ibase, que desenvolveu um modelo simples, com o objetivo de sensibilizar empresas de todos os portes e setores e a divulgarem suas informações.
No Brasil há ainda os Indicadores Ethos, criados em 1998. Por meio deles, as empresas têm oportunidade de verificar em que estágio se encontram em assuntos de meio ambiente, sociedade, comunidade, funcionários, consumidores etc. Além disso, o preenchimento de um questionário elaborado pelo Instituto Ethos permite que elas comparem seu desempenho com outras empresas do mesmo setor.
O GRI (Global Reporting Initiative), modelo mais difundido no mundo, vem ganhando bastante destaque no Brasil. Criado em 1997, ele funciona como um conjunto de indicadores e recomendações para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. Sua criação se deu com o objetivo de melhorar a qualidade, o rigor e a utilidade dos relatórios publicados até então. Atualmente, suas diretrizes são referência para a criação de um padrão global de informações sobre performance econômica, ambiental e social.
Assim, é comum que empresas, na elaboração dos relatórios, mascarem problemas e evidenciem apenas os aspectos positivos. Por isso, minha dica: leiam o máximo de relatórios que puderem, eles realmente são bem interessantes. Mas não deixem de ter um olhar crítico sobre o que está sendo mostrado. Tenham em mente que todas as empresas apresentam problemas e nenhuma delas pratica a sustentabilidade de forma plena.
Data da década de 60 o início da elaboração dos relatórios sociais no mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. Na época, eles foram uma reação do mercado ao boicote que grande parte da população propôs aos produtos de empresas ligadas à guerra do Vietnã. No Brasil, a ideia começou a ser discutida na década de 70, mas foi apenas nos anos 80 que algumas empresas divulgaram seus primeiros balanços sociais.
E a iniciativa brasileira só começou a ganhar força de verdade quando o sociólogo Betinho lançou uma campanha pela divulgação voluntária do balanço social, em 1997. Por conta disso, o tipo de relatório mais difundido no Brasil hoje é o do Ibase, que desenvolveu um modelo simples, com o objetivo de sensibilizar empresas de todos os portes e setores e a divulgarem suas informações.
No Brasil há ainda os Indicadores Ethos, criados em 1998. Por meio deles, as empresas têm oportunidade de verificar em que estágio se encontram em assuntos de meio ambiente, sociedade, comunidade, funcionários, consumidores etc. Além disso, o preenchimento de um questionário elaborado pelo Instituto Ethos permite que elas comparem seu desempenho com outras empresas do mesmo setor.
O GRI (Global Reporting Initiative), modelo mais difundido no mundo, vem ganhando bastante destaque no Brasil. Criado em 1997, ele funciona como um conjunto de indicadores e recomendações para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. Sua criação se deu com o objetivo de melhorar a qualidade, o rigor e a utilidade dos relatórios publicados até então. Atualmente, suas diretrizes são referência para a criação de um padrão global de informações sobre performance econômica, ambiental e social.
Do ponto de vista estratégico e mesmo operacional, cada um dos três modelos atende demandas de acordo com as necessidades e possibilidades das empresas. Todos possuem pontos fracos e pontos fortes e uma crítica em comum. Ao contrário dos relatórios contábeis, que são severamente auditados todos os anos, os relatórios de sustentabilidade, além de publicação voluntária, não têm sua veracidade certificada.
Assim, é comum que empresas, na elaboração dos relatórios, mascarem problemas e evidenciem apenas os aspectos positivos. Por isso, minha dica: leiam o máximo de relatórios que puderem, eles realmente são bem interessantes. Mas não deixem de ter um olhar crítico sobre o que está sendo mostrado. Tenham em mente que todas as empresas apresentam problemas e nenhuma delas pratica a sustentabilidade de forma plena.