Quando se fala em sustentabilidade inserida aos processos de negócio, as áreas que vêm à mente são o RH (stakeholders internos), o marketing (consumidor), supply chain (a área mais impactada) e finanças (governança). Apesar de não estar na linha de frente da sustentabilidade, a área de TI é fundamental na jornada não apenas pelo fornecimento de softwares de gestão sustentável, mas também por proporcionar ações de grande economia para a empresa que adotar (e praticar) o conceito.
Por ser um assunto vastíssimo, citarei apenas a estrutura de TI das empresas e em como ela pode ser sustentável, principalmente no que diz respeito ao consumo de energia. Pois bem, pensemos nessa estrutura. Diversos servidores robustos, que na maioria das vezes não são utilizados em sua plenitude, ocupando largos espaços, demandando constante refrigeração. Sustentável? Acho que não.
A primeira coisa que empresas adeptas do green IT falam é na virtualização dos servidores. Para leigos, é a tecnologia que permite que um único servidor rode, simultaneamente, mais de um sistema operacional. Isso elimina a necessidade de diversos outros servidores, proporcionando menor gasto de energia e refrigeração. Para se ter uma idéia do que isso significa, a AMD, ao substituir 177 servidores por sete equipamentos virtualizados, reduziu em 79% o consumo de energia.
É claro que a virtualização de servidores tem um custo considerável para a empresa. Se isso for problema, é possível efetuar pequenas mudanças que, ainda assim, impactarão positivamente a área de TI. Por exemplo: é muito comum que os profissionais que lidam com servidores deixem as temperaturas dos data centers muito baixas a fim de manter um maior nível de segurança. A simples checagem nas especificações do hardware permite que a temperatura fique no nível correto, proporcionando menor consumo de energia.
Outro exemplo: a mudança na disposição dos móveis em que os data cernters ficam instalados. A organização de forma que permita maior circulação de ar entre os equipamentos evita o superaquecimento, economizando energia. E uma atitude ainda mais simples (e que deve ser utilizada tanto pelas empresas, quanto pelas pessoas em casa), diz respeito a ativação correta do gerenciamento de energia do Windows. Para se ter uma idéia do impacto em uma empresa, a GE espera economizar U$ 2,3 milhões por ano apenas com essa ação.
Saindo do hardware e falando rapidamente sobre software, segundo estudo do INCEF (International Conservation and Education Fund), organização que estimula a preservação do meio ambiente, poderia ser economizado cerca de 33 bilhões de kilowatts por hora se os 62 trilhões de spams anuais que circulam pela internet fossem eliminados. A simples utilização de filtros antispam pode reduzir o consumo de banda da empresa em 16%, proporcionando, além da economia de tempo, a de energia.
Uma questão curiosa sobre green IT é que muitas vezes o benefício não é percebido pela área, mas sim por outros processos de negócio. Não é comum, por exemplo, que as metas para gestão de consumo de energia estejam atreladas à TI. Assim como também não é comum que a compra de equipamentos e máquinas ecoeficientes seja responsabilidade da área. De qualquer forma, isso evidencia a necessidade de sinergia entre TI e os processos responsáveis, para que o conceito de sustentabilidade seja levado adiante com sucesso e metas alcançáveis.
Por ser um assunto vastíssimo, citarei apenas a estrutura de TI das empresas e em como ela pode ser sustentável, principalmente no que diz respeito ao consumo de energia. Pois bem, pensemos nessa estrutura. Diversos servidores robustos, que na maioria das vezes não são utilizados em sua plenitude, ocupando largos espaços, demandando constante refrigeração. Sustentável? Acho que não.
A primeira coisa que empresas adeptas do green IT falam é na virtualização dos servidores. Para leigos, é a tecnologia que permite que um único servidor rode, simultaneamente, mais de um sistema operacional. Isso elimina a necessidade de diversos outros servidores, proporcionando menor gasto de energia e refrigeração. Para se ter uma idéia do que isso significa, a AMD, ao substituir 177 servidores por sete equipamentos virtualizados, reduziu em 79% o consumo de energia.
É claro que a virtualização de servidores tem um custo considerável para a empresa. Se isso for problema, é possível efetuar pequenas mudanças que, ainda assim, impactarão positivamente a área de TI. Por exemplo: é muito comum que os profissionais que lidam com servidores deixem as temperaturas dos data centers muito baixas a fim de manter um maior nível de segurança. A simples checagem nas especificações do hardware permite que a temperatura fique no nível correto, proporcionando menor consumo de energia.
Outro exemplo: a mudança na disposição dos móveis em que os data cernters ficam instalados. A organização de forma que permita maior circulação de ar entre os equipamentos evita o superaquecimento, economizando energia. E uma atitude ainda mais simples (e que deve ser utilizada tanto pelas empresas, quanto pelas pessoas em casa), diz respeito a ativação correta do gerenciamento de energia do Windows. Para se ter uma idéia do impacto em uma empresa, a GE espera economizar U$ 2,3 milhões por ano apenas com essa ação.
Saindo do hardware e falando rapidamente sobre software, segundo estudo do INCEF (International Conservation and Education Fund), organização que estimula a preservação do meio ambiente, poderia ser economizado cerca de 33 bilhões de kilowatts por hora se os 62 trilhões de spams anuais que circulam pela internet fossem eliminados. A simples utilização de filtros antispam pode reduzir o consumo de banda da empresa em 16%, proporcionando, além da economia de tempo, a de energia.
Uma questão curiosa sobre green IT é que muitas vezes o benefício não é percebido pela área, mas sim por outros processos de negócio. Não é comum, por exemplo, que as metas para gestão de consumo de energia estejam atreladas à TI. Assim como também não é comum que a compra de equipamentos e máquinas ecoeficientes seja responsabilidade da área. De qualquer forma, isso evidencia a necessidade de sinergia entre TI e os processos responsáveis, para que o conceito de sustentabilidade seja levado adiante com sucesso e metas alcançáveis.